Era uma vez uns contos, contos contadores da conta e reconta das contas do contador. Era uma vez uns fados, fados fadadores do fado do fadista.
Era uma vez uns contos dos fados do contador fadista.
Era uma vez uns contos de fados.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Fingir de Conta
Finjo de conta desconhecer em quantas contas fingidas te finges.
E tu finges de conta que as fingidas contas não são da tua conta.
Ambos fingimos fingir de conta que o fingimento fingido conta.
"O erro nunca se mostra de facto tal qual é, com receio de que, colocado a nu, seja denunciado; antes se disfarça fraudulentamente sob uma veste de verosimilhança, de tal modo que pareça - coisa ridícula esta! - mais verdadeiro que a própria verdade, graças a esta aparência exterior e aos olhos dos ignorantes. Como dizia a propósito um homem superior a mim: 'a pedra preciosa, como a esmeralda, de grande valor aos olhos de alguns, vê-se insultada por um pedaço de vidro habilmente trabalhado, se não se encontra alguém capaz de proceder a um exame capaz de desmascarar a fraude...'"
"O erro nunca se mostra de facto tal qual é, com receio de que, colocado a nu, seja denunciado; antes se disfarça fraudulentamente sob uma veste de verosimilhança, de tal modo que pareça - coisa ridícula esta! - mais verdadeiro que a própria verdade, graças a esta aparência exterior e aos olhos dos ignorantes. Como dizia a propósito um homem superior a mim: 'a pedra preciosa, como a esmeralda, de grande valor aos olhos de alguns, vê-se insultada por um pedaço de vidro habilmente trabalhado, se não se encontra alguém capaz de proceder a um exame capaz de desmascarar a fraude...'"
ResponderEliminarSanto Irineu
Isto só para dizer... Muito Bom o teu texto! ;)
E afinal de contas, de quantas contas foges tu?! :)
ResponderEliminarP.S. Fazes falta!
Fingir de conta é trazer em conta o não esquecimento que ousamos fingir ;)
ResponderEliminarGosto muito dos teus trocadilhos :p